18/06/2024 às 11h51min - Atualizada em 18/06/2024 às 12h05min

MT processa volume recorde de soja em maio; cai custo de produção para 2024/25

POR ESTADÃO CONTEÚDO
ESTADÃO CONTEÚDO

São Paulo, 18 - Mato Grosso esmagou volume recorde de soja para um mês de maio, com 1,16 milhão de toneladas. Segundo relatório do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea), essa quantidade é 2,69% maior do que o processado em abril/2024 e 20,24% ante maio de 2023. Ainda conforme o boletim, o volume processado da oleaginosa no Estado consumiu 95,53% da capacidade estática da indústria no mês passado.

De janeiro a maio, Mato Grosso processou 5,41 milhões de toneladas de soja, alta de 14,45% ante igual intervalo de 2023. O Imea informa que tal cenário "está atrelado à ampliação da capacidade estática das indústrias e à maior demanda pelos coprodutos, principalmente farelo de soja para exportação".

No período, Mato Grosso exportou 3,31 milhões de toneladas do grão, aumento de 4,93% ante igual período do ano passado. "Por fim, a margem bruta das indústrias em maio de 2024 fechou em R$ 341,49 por tonelada, alta de 8,36% em relação a abril."

Custeio

No mesmo boletim, o Imea informou que o custo de produção para a soja da safra 2024/25 caiu em maio ante abril, na base de 1,67%, ficando agora estimado em R$ 3.963,44 por hectare.

Segundo o instituto, a queda deve-se ao recuo dos custos de produção, sobretudo com macronutrientes e defensivos, cujos preços caíram 2,19% e 3,07%, respectivamente, no comparativo mensal.

"Por outro lado, apesar do recuo nos preços dos insumos, a comercialização dos produtos para a próxima safra ainda é lenta", diz o Imea, em razão da relação de troca desfavorável ao produtor. "Para se ter ideia, o preço médio ponderado da comercialização da soja para a temporada ainda não cobre o custo operacional total em reais por saca, estimado em R$ 105,09 por saca", diz. "Por fim, é importante ressaltar que o ritmo das aquisições dos insumos está menor nesta temporada em relação aos anos anteriores, o que pode significar um menor investimento por parte do produtor e, com a aproximação da semeadura, atraso nas entregas dos produtos."


Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO
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