Quatro unidades da federação contraíram suas despesas neste ano, até o terceiro bimestre, em comparação com igual período de 2020. O Espírito Santo gastou 6% a menos, enquanto o Amapá reduziu seus gastos em 5%, seguido por São Paulo e Rio Grande do Sul, com corte de 1%. No período, todas as unidades da Federação apresentaram crescimento das receitas.
Os dados estão no Relatório Resumido de Execução Orçamentária (RREO) com foco nos Estados e no Distrito Federal, divulgado nesta sexta-feira pela Secretaria do Tesouro Nacional.
De acordo com a publicação, a Bahia obteve crescimento de 29% em suas receitas, enquanto no Rio Grande do Norte, o avanço foi de 27% e, em Roraima, 26%. No Amapá, o crescimento foi de apenas 1%.
A mediana do resultado primário dos Estados na primeira metade de 2021 ficou em 9% da Receita Corrente Líquida (RCL), ante 18% em 2020.
No corte por despesas, os gastos com pessoal estão na faixa dos 50% da RCL na maior parte do país. O Estado com maior grau de comprometimento das receitas com a folha salarial é o Rio Grande do Norte, com 72%. A menor participação foi vista no Espírito Santo: 44%.
Entre os Estados cujos funcionários têm plano previdenciário na modalidade financeira (contribuições são recolhidas sem objetivo de acumulação, e insuficiências são cobertas pelo poder público), o déficit variou de 2% a 19% da RCL. O maior rombo foi visto no Rio Grande do Sul e o menor, no Tocantins. Em Roraima, houve superávit de 1%.