05/06/2024 às 09h39min - Atualizada em 05/06/2024 às 09h39min

​La Niña acende alerta para possíveis impactos nas regiões produtoras do Brasil

Entendida quais estados e regiões do país devem ficar atentos com a chegada desta característica climática

- Da Redação, com MoneyTimes
Foto: Reprodução
As características climáticas La Niña, marcadas pelo resfriamento anômalo das águas do Oceano Pacífico na faixa equatorial, devem ser confirmadas no segundo semestre deste ano, segundo a Administração Oceânica e Atmosférica (NOAA) dos Estados Unidos. De acordo com o Climatempo, algumas regiões e estados brasileiros precisam ficar atentos aos possíveis impactos que o La Niña pode trazer, especialmente para a produção agrícola.

No Sul do Brasil, o risco de estiagem, com longo período sem chuvas significativas, pode prejudicar os rendimentos de milho e soja. Em outubro, a previsão é de chuva muito abaixo da média, e isso pode impactar as atividades recém-plantadas. Até o início da primavera, também há mais chances de picos de frio, com atrasos tardios que podem trazer impactos pontuais para cultivos mais sensíveis, ou até mesmo para a fase final do trigo.

Centro-Oeste e Centro-Norte de São Paulo, Triângulo Mineiro Tanto no Centro-Oeste, como no Centro-Norte de São Paulo e Triângulo Mineiro, há risco de atraso na chegada das chuvas na primavera, o que pode postergar o plantio da soja e do milho de verão. Leves picos de frio tardios também podem chegar no sul do Mato Grosso do Sul.

Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) Em épocas de La Niña, costuma ser normal a ocorrência de chuvas acima da média nessa região. No entanto, para março de 2025, não se espera tanta chuva assim, mesmo com o planejamento mais tardio feito na região, podendo trazer alguns prejuízos pontuais.

"Costuma ser normal chuva acima da média no Matopiba na época de La Niña, mas para março de 2025 não deve ter tanta chuva assim, mesmo com o plantio mais tardio que eles fazem na região, trazendo alguns prejuízos pontuais. No entanto, só vamos conseguir entender possíveis impactos mais à frente”, conclui Luiza Cardoso, porta-voz da Climatempo.

Diante desse cenário, os produtores rurais dessas regiões devem ficar atentos às interferências e adotar as medidas possíveis para proteger os possíveis impactos da La Niña, que podem afetar significativamente a produção agrícola. 

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