A BR Distribuidora anunciou nesta quinta-feira (19) que mudou seu nome para Vibra Energia. O movimento ocorre pouco mais de um mês depois de a Petrobras, ex-controladora da empresa, ter zerado sua participação.
A companhia diz que vai continuar licenciada da marca Petrobras no mercado automotivo até 2029 — prorrogável por mais dez anos —, utilizando BR como identidade visual e símbolo dos postos de combustíveis, além de Lubrax em lubrificantes, BR Mania em lojas de conveniência e BR Aviation nos aeroportos.
“É um sistema de marcas que a Vibra reconhece como boas, próximas ao consumidor. Nós não temos nenhum interesse em mudar a marca Petrobras BR nos postos, pois entendemos que essa é uma marca conhecida pelos consumidores, é 'top of mind', com atributos que são reconhecidos pela qualidade do produto e do atendimento, é uma rede que de alguma forma acolhe as pessoas”, disse o presidente da companhia, Wilson Ferreira Júnior.
“Vibra Energia, líder no mercado brasileiro de distribuição de combustíveis e de lubrificantes e uma das maiores empresas de energia do país, caminha para a transição energética. A companhia entrou em novos mercados e vem investindo na melhoria dos seus padrões de governança e nos temas ESG”, comenta a companhia.
A Vibra diz ainda que como desdobramento dessa nova marca e identidade corporativa, adotarão oportunamente as medidas necessárias para as demais alterações em sua razão social e outros identificadores.
Segundo o presidente da companhia, a troca no nome da marca da BR Distribuidora para Vibra marca o reconhecimento da mudança do perfil de consumo, em meio ao avanço da preocupação com temas ambientais.
“Achamos que era importante ter uma marca corporativa que obrasse nessa ‘vibe’ do consumidor hoje, que é muito ligado ao cuidado com o entorno, à diversidade, ao alinhamento com a questão ambiental que é cada dia mais importante”, explicou.
Segundo Ferreira Júnior, a Vibra quer ser reconhecida como uma empresa que tem boas práticas nas áreas ambiental, social e de governança, temas conhecidos pela sigla ESG, em inglês.
“Grandes empresas vão além dos resultados financeiros, é preciso haver um reconhecimento pela sua contribuição ao desenvolvimento do mundo”, complementou.
A troca no nome da BR Distribuidora ocorre depois da saída da Petrobras do capital social da companhia, por meio da oferta de ações que vendeu a fatia remanescente de 37,5% que a estatal tinha na distribuidora. A operação, concluída em julho, levantou R$ 11,358 bilhões.