O comando da Vivara disse nesta segunda-feira (16) que a empresa “está aberta a oportunidades de mercado”, quando perguntada sobre aquisições em teleconferência com analistas, e afirmou que o cenário atual é de pressão maior sobre concorrentes com fôlego financeiro mais curto, disse o presidente, Paulo Kruglensky.
Meses atrás, sugiram informações no mercado de que a empresa estaria negociando a aquisição da H.Stern. A companhia não comenta rumores.
“Há ‘players’ com mais dificuldades em recompor estoques com o aumento de preços de matérias-primas, e também tem o efeito dos maiores investimentos em marketing da Vivara com o Google, por exemplo. Quem tem volume maior não sente tanto esses investimentos”, disse o executivo.
Sobre desempenho, a direção relatou que as vendas em maio subiram 19,4% sobre 2019, e 38% nos meses de junho e julho. Já as lojas físicas cresceram 8% e 24% em maio e junho sobre 2019.
As despesas operacionais atingiram R$ 141,5 milhões, com alta de 75% e 792% sobre abril a junho de 2020 e 2019, respectivamente. O aumento de despesas no trimestre se deu, principalmente, pelo aumento das vendas do período, pelo maior volume de lojas em maturação e pelas novas lojas, além da maior relevância das vendas digitais.
A Vivara mantém projeção de 40 a 50 lojas novas abertas em 2021.
Dados do balanço mostram que receita líquida subiu 163% sobre 2020 e 19% sobre 2019. O faturamento por funcionário avançou 25% sobre 2019, e isso vem diluindo despesas.
O lucro líquido foi de R$ 81,6 milhões de abril a junho, versus perda de R$ 1,6 milhão sobre 2020, e caiu 48% sobre 2019.