Os riscos fiscais e políticos domésticos voltaram a azedar o tom dos negócios nesta sexta-feira e deixaram os juros futuros em forte alta. Os avanços mais intensos foram observados nas porções intermediária e longa da curva, onde se aproximaram de 20 pontos-base (0,2 ponto percentual) em comparação ao ajuste anterior. No pico de estresse do dia, as taxas futuras saltaram 30 pontos-base.
Finalizado o pregão regular, o juro do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2022 passava de 6,58% no ajuste anterior para 6,63% e o do DI para janeiro de 2023 avançava de 8,25% para 8,375%; o do contrato para janeiro de 2025 tinha alta de 9,24% para 9,42% e o do DI para janeiro de 2027 escalava de 9,63% para 9,82%.