A Infracommerce, que atua no setor de serviços para empresas de e-commerce, registrou um prejuízo líquido de R$ 14,7 milhões no segundo trimestre deste ano, um aumento de 362% sobre a perda de R$ 3,2 milhões vista um ano antes.
O Ebitda (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado da companhia entre abril e junho, considerando efeitos não recorrentes, foi de R$ 2,1 milhões, uma queda de 70,8% ante o mesmo período de 2020.
Já a receita líquida da Infracommerce no trimestre foi de R$ 79,2 milhões, crescimento de 19,9% na comparação anual, sustentada pelo aumento de clientes de 56 para 268 e na quantidade de transações realizadas.
O valor bruto de vendas (GMV) avançou 28,7%, a R$ 1,54 bilhão, enquanto o valor bruto transacionado (TPV) subiu 21,3%, a R$ 183,1 milhões. A taxa de comissão da Infracommerce ficou em 5,1% no período, queda de 0,4 ponto percentual ante 2020.
O resultado financeiro líquido da Infracommerce foi de R$ 300 mil, comparado com a perda de R$ 6,3 milhões um ano antes, devido ao ganho de aplicação financeira dos recursos captados com a oferta de ações.
Os custos e despesas totais subiram 49,6%, a R$ 94,3 milhões, puxado pelo aumento no custo dos serviços prestados e também nas despesas comerciais e administrativas para reforçar seu crescimento pós-oferta. O investimento no período foi de R$ 17,8 milhões, alta de 91% na comparação anual.
Ao fim de junho, a Infracommerce registrou um caixa líquido de R$ 741,3 milhões, comparado com uma dívida líquida de R$ 4,7 milhões em dezembro de 2020. Parte dos recursos da oferta foram utilizados para aquisições e amortizar dívidas de capital de giro.